
Os brasileiros fizeram bonito na competição – tanto os lutadores quanto a torcida e quem cobria este mega evento!
Desde que foi decidido que o Rio de Janeiro seria a casa da 134ª edição do UFC, os organizadores da maior competição de lutas do planeta deram início à montagem de uma bela divulgação para a competição, mas é só agora que vemos as marcas que o campeonato deixou pelo país.
Os combates tiveram início às 22:30 deste sábado e foi a primeira vez que um canal aberto teve a oportunidade de exibir toda a pancadaria ao vivo. O privilégio da Rede TV! deu um excelente resultado: a emissora conseguiu uma audiência invejável durante toda a disputa, o que a levou a festejar o primeiro lugar quando Anderson Silva começou a espancar lutar com o japonês Okami – a principal disputa da noite.
Pelo jeito, o “país do futebol” finalmente descobriu que existem outras coisas para se chutar além de uma bola.
Brincadeiras à parte, a conscientização da filosofia por trás de uma arte tão bruta foi uma preocupação constante do UFC. Para atingir este objetivo, os organizadores selecionaram o lutador Vitor Belfort como “garoto propaganda” para que ele mostrasse em diversas mídias a disciplina que envolve o esporte. Eliminar uma ideia enraizada há tanto tempo na mente de uma população não é tarefa fácil, mas, pelo grande número de pessoas que acompanharam e comentaram as disputas, parece que o arquétipo de “violência gratuita” finalmente está se dissolvendo.
O próprio presidente do UFC, Dana White, se espantou com a recepção do público, tanto positiva quanto negativamente. Ele se impressionou com a energia inesgotável de quem assistia, dizendo que “sem dúvidas, é a torcida mais barulhenta do mundo”! Mas alguns dos fanáticos se exaltaram, algo que não empolgou nem um pouco os engravatados que trouxeram o evento para cá. Além de roubarem os bonés de Anderson Silva e Rodrigo Minotauro Nogueira na cara dura, enquanto os lutadores adentravam a “arena”, foram arremessados copos e até uma revista em direção do octógono em algumas ocasiões – certa vez quase interrompendo a disputa.
Fazer o quê? Brasileiro é assim mesmo: gosta de levar tudo ao limite. Uma forma desrespeitosa de mostrar imersão. Se melhorar um pouquinho a falta de respeito, fica perfeito.
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